sexta-feira, 3 de maio de 2024

[BLÁDOBLEH] Conheça quais são as vacinas essenciais que os pets devem tomar




Elas são responsáveis por manter a imunização em dia e deixá-los saudáveis

Texto: Sérgio Dias
Fotos: Pixabay

Em alta nos últimos anos, as vacinas são produtos biológicos que estimulam a defesa do corpo contra alguns microrganismos, como vírus e bactérias que provocam doenças, algumas até mais graves. Elas podem ser produzidas a partir de microrganismos enfraquecidos, mortos ou a partir de alguns de seus derivados.


Trata-se, portanto, de uma forma segura e eficaz de prevenir doenças e salvar vidas e, mais ainda, quando o ser humano é vacinado, ele se protege e também aos que estão ao seu nosso redor. Mas, e os pets, quais vacinam eles devem tomar?

“Sempre reforçamos que o check-up é o melhor método de prevenção para manter os bichinhos saudáveis contra doenças, muitas das quais são letais. As vacinas são parte obrigatória desse processo”, comenta Thiago Teixeira, diretor-geral do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.


As vacinas são um passo essencial da rotina de prevenção dos pets, responsáveis por manter a imunização em dia e deixá-los saudáveis. Doenças como a rinotraqueíte e calicivirose em gatos, e cinomose e parvovirose em cães, afetam o bem-estar do animal e da comunidade, e podem chegar a ser fatais.

Indica-se que todas as vacinas para gatos sejam aplicadas entre 45 e 60 dias de vida, pois se os pets forem muitos filhotes ao recebê-las, os anticorpos adquiridos na amamentação podem inativar as vacinas.

Para isso, tutores e responsáveis devem garantir que a carteirinha de vacinação e os exames regulares estejam em dia. Pensando em ajudar os tutores, na coluna dessa semana apontamos as principais vacinas que cães e gatos devem tomar e contra qual doença elas agem.

Para cães

1 - V8 e V10: vacinas múltiplas

Estas vacinas obrigatórias são conhecidas como polivalentes por imunizarem o cão de várias doenças ao mesmo tempo. Ela age principalmente contra a cinomose, doença viral altamente contagiosa e letal, afetando todo o organismo do animal; a parvovirose, que afeta o sistema gastrointestinal; e a leptospirose, doença bacteriana que afeta rins e fígado e pode ser transmitida para humanos.

A V8 e V10 podem ser aplicadas no pet a partir de 6 semanas e devem ser tomadas em intervalos de 2 a 4 semanas, até que o cãozinho complete 16 semanas. Depois, ele deve receber sua dose de reforço anualmente.

2- Antirrábica

Vacina obrigatória, ela atua contra a raiva canina. A doença atinge o sistema nervoso do cão e pode ser fatal tanto para outros animais quanto para os humanos.

O tutor pode levar o pet para recebê-la a partir de 12 semanas e, depois disso, a dose de reforço também ocorre uma vez ao ano.

Para gatos

1- Vacina contra a raiva

Assim como para os cães, os felinos devem receber obrigatoriamente sua dose única de vacina antirrábica a partir do quarto mês de vida, com uma dose de reforço anual. A doença afeta o sistema nervoso do gatinho, alterando significativamente seu comportamento.

2- Vacina V4

Vacina polivalente, a V4 protege os gatos de quatro doenças: a rinotraqueíte, gripe felina altamente contagiosa que provoca rinite, salivação, conjuntivite, febre e perda de fome; a calicivirose, com sintomas parecidos, mas com o adendo de causar úlceras na boca; a panleucopenia, que é transmitida pelo animal, objetos ou resíduos infectados e pode debilitar a coordenação motora, causar vômito, febre e diarreia; e a clamidiose, doença que compromete a área dos olhos e o sistema respiratório do gato, transmissível aos humanos.

3- Vacina V5

Com os mesmos benefícios da V4, a vacina polivalente quíntupla é mais completa e também imuniza o pet contra a leucemia felina (FeLV), que afeta o sistema imunológico, deixando o felino exposto a infecções. É contraída por meio do leite materno, saliva ou resíduos de outros pets infectados.

Consulte sempre um médico veterinário em caso de dúvidas e suspeitas. “Visitas frequentes ao veterinário ajudam a prevenir problemas sérios e a sanar dúvidas a respeito do bem-estar do pet”, finaliza Teixeira.

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